Escuto sem margens a melodia do rio.
Na noite existe um canto líquido
sementes que ardem nas línguas dos rouxinóis.
Sorvo essa polpa essa enxurrada de valsas
e atravesso a ponte.
Um calor primitivo roça a madrugada:
És tu o sol que me nasce entre as pernas.
Catarina Nunes de Almeida
3 comentários:
A sensualidade na ponta dos versos.
E que versos!
Bjs,
Ivy
"o sol que me nasce entre as pernas"
nem mais,
para além da ponta dos dedos..
Olá,
permite-me que use o teu espaço para apresentar o meu primeiro livro, «Ausência de mim», editado no dia 24 de Abril pela EdiumEditores .
Obrigado.
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