não colher as mãos, alimentar os objectos.
tocá-los devagar, deixando o fio correr desde
o ar até à ponta dessa sombra onde repusa
o mundo. tenho a certeza de que algo se
mexe no silêncio. olho uma vez. olho uma vez.
sei que falas com as coisas. que tens um pacto
com as rãs, outros pequenos animais, certos verdes
hereditários gestos. que nem que quisesses me
poderias contar. e sei de tudo limpo e é para ti que
inclino as mãos quando percorro as cidades e as
esqueço. esta pequena saudade é uma floresta
de silêncios. sou capaz de adormecer sobre o fogo.
Rui Costa
7 comentários:
vim. colher.Te.
levo o silêncio.
doce.
deixo um beijo.
simples.
Um belo poema, sim senhor!
Obrigado pela visita ao meu blog.
eu não és com certeza
deixo o link que o prova - o meu novo blog de poesia
se tu fores eu, então estamos feitos - é tipo o tyler durden
estás linkado
Não é de poesia... mas gostava que aparecessem..
A Editora Contra Margem e o autor convidam-no a estar presente no lançamento do livro
- Como matei o Ministro – do jornalista Carlos J. Barros. A obra vai ser apresentada por Paulino Coelho, no dia 12 de Abril (sábado) pelas 17 horas, na Lisbon AD School,Rua Dr. Nicolau de Bettencourt nº 45A, 1050 - 078 Lisboa. ( Frente ao centro de Arte Moderna – CAM – Gulbenkian)
abraço
Lena,
São mãos que falam essas...
Bjs.
Belissimo.
http://desabafos-solitarios.blogspot.com/
...E quando são florestas de silêncios...devemos acordá-las??
Gostei :)
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