Só tu que não existes
Me dás calma.
Porque não tens alma,
Porque não consistes.
Mesmo quando voltas
- tu que não estiveste-
não me trazes nada;
nem mesmo o calor
da chama apagada.
Porque não te tenho
E vivo contigo,
Porque não te quero
Nem sou teu amigo
Deixa-me o teu corpo:
Ânfora vazia,
Vinho de ciúme.
Deixa-me o que fui
- o meu eco em ti...
FERNANDO TAVARES RODRIGUES
quarta-feira, setembro 14, 2005
Elegia
Publicada por
Gil Von Doellinger
à(s)
14:14
Etiquetas: Fernando Tavares Rodrigues
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