Vivo sobre um fio de aranha esticado entre dois mundos paralelos.
Sou esse fio nesse lar de mentira
passo os dias entre o presente e o futuro condicional
do verbo maior de todos
O verbo que a morte não conjuga
Eu conjugo.
O verbo que me quer fazer um filho sem pecado,
de todos os meus filhos o mais amado.
O filho sonho.
Vivo este fio mentira caverna sombra esta lama esta luta esta lâmina aos pulsos da coragem tatuada
Tudo por um grito em que me evada sem a dor que me resta em cada cicatriz.
Levo a minha fauna para a terra dos sonhos.
Onde não se coma poesia não posso ser feliz.
Ana Rita Calmeiro
quarta-feira, dezembro 12, 2007
Vivo sobre um fio...
Publicada por
Gil Von Doellinger
à(s)
08:15
Etiquetas: Ana Rita Calmeiro
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Aí estão mais duas escolhas dignas de paragem para apreciar. :)
beijinho
menino preciso de ajuda da minha cabana
aqui encanto-me
estou a tentar voltar lentamente
beijos muitos, recheados com carinho
lena
Enviar um comentário