Este adeus à tarde sem me cumprir no dia,
este instante em que tento redimir
este vício de não saber partir...
Bastava fechar os olhos à memória
e perseguir a noite. Imensa.
Quase nada. Quase tudo.
E no entanto, se um gesto não se dobra,
se uma palavra tarda,
desfaz-se o último vestígio da paisagem.
Aurora Simões de Matos
In Uma palavra
quarta-feira, dezembro 19, 2007
Quase Tudo
Publicada por
Gil Von Doellinger
à(s)
08:23
Etiquetas: Aurora Simões de Matos
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