Tudo o que aconteceu no passado
está agora presente como uma fogueira.
A tua ausência permanece.
A árvore oscila entre o mar e a terra,
os ramos quebram-se nesse vento funesto,
vejo que passas com as mãos a arder
e a brancura intensa a cobrir-te a cabeça.
O rosto é ainda o último refúgio.
Amadeu Baptista
arte do regresso
campo das letras
1999
segunda-feira, novembro 26, 2007
Arte do regresso
Publicada por
Gil Von Doellinger
à(s)
16:56
Etiquetas: Amadeu Baptista
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário