Há uma gramática aberta
no teu corpo, e soletro cada palavra
que o teu olhar me oferece.
Limpo as sílabas que te
escorrem pelo rosto com um lenço de
vidro, descobrindo a tua transparência.
E sais de dentro de um pó de
advérbios, para que eu te dê um nome,
e a vida volte a correr por ti.
NUNO JÚDICE
quarta-feira, outubro 10, 2007
Longe
Publicada por
Gil Von Doellinger
à(s)
17:51
Etiquetas: Nuno Júdice
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