Dei-me inteiro. Os outros
fazem o mundo (ou crêem
que fazem). Eu sento-me
na cancela, sem nada
de meu e tenho um sorriso
triste e uma gota
de ternura branda no olhar.
Dei-me inteiro. Sobram-me
coração, vísceras e um corpo.
Com isso vou vivendo.
Rui Knopfli
Em Mémoria Consentida
terça-feira, dezembro 13, 2005
Sem nada de meu
Publicada por
Gil Von Doellinger
à(s)
10:46
Etiquetas: Rui Knopfli
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1 comentário:
Lindo este poema.
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