louco o vento
no sopro vibrante da melodia
cantou agitado
bailou nas folhas outonais
sóbrio
impertinente
flutuou nos sonhos
despertou preguiçoso
no jejum do dia
saudando a branca manhã
sem peso renova-se
sem medos, sem sustos
sopra no coração
poderoso e livre
torna a doce brisa amarga
engana de frente ou pelas costas
em gritos esfumados
arrasa cruel sem se deter
quebra pela força
a beleza da vida presente
l.maltez
terça-feira, novembro 15, 2005
oiço-te vento
Publicada por lena à(s) 12:25
Etiquetas: Lena Maltez
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