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terça-feira, novembro 15, 2005

oiço-te vento

louco o vento
no sopro vibrante da melodia


cantou agitado
bailou nas folhas outonais


sóbrio
impertinente
flutuou nos sonhos


despertou preguiçoso
no jejum do dia
saudando a branca manhã


sem peso renova-se
sem medos, sem sustos
sopra no coração


poderoso e livre
torna a doce brisa amarga


engana de frente ou pelas costas
em gritos esfumados
arrasa cruel sem se deter


quebra pela força
a beleza da vida presente



l.maltez

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