Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e ternura lenta.
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
António Ramos Rosa
segunda-feira, outubro 31, 2005
Para um amigo...
Publicada por
Gil Von Doellinger
à(s)
11:21
Etiquetas: António Ramos Rosa
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2 comentários:
Lindo poema! Amei!
fica um beijo meu
Quase se apalpa a ternura. Gostei muito. :)
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