Deixa que as mãos
Percorram o caminho difícil do azul
Como se o azul
Fosse a cor da alegria
O lugar aceso de uma vida.
Deixa que as mãos
Transportem barcos
E regressem de nenhuma viagem.
Deixa o coração adormecido
Na lembrança das aves - grão de areia.
Uma sirene ao longe.
Deixa a roupa dobrada
A candeia acesa
O lugar na mesa.
Há sempre uma hera por cortar
FERNANDO FABIÃO
quarta-feira, setembro 14, 2005
Deixa que as Mãos...
Publicada por
Gil Von Doellinger
à(s)
10:56
Etiquetas: Fernando Fabião
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1 comentário:
Parabéns.
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